Autora: Edna Aparecida de Oliveira
Que o leitor possa estabelecer um paralelo entre o desperdício e o desemprego, focando no impacto econômico do lixo sólido (com ênfase no lixo urbano) e da matéria orgânica – como problema/solução sócio-econômico. O acelerado crescimento populacional, a concentração em áreas urbanas, bem como, o desenvolvimento/econômico e tecnológico, resultaram no aumento de inúmeros resíduos, considerados inúteis.
É o que chamamos de lixo. Mas o que parece inútil, muitas vezes pode ser reaproveitado ou reciclado. O lixo, que é incômodo e nocivo à saúde das pessoas, inclusive causando prejuízos econômicos e ambientais, pode ser uma alternativa fonte de recursos. O Brasil é um país cujo reaproveitamento do lixo ainda é modesto. A reciclagem sendo característica de uma sociedade moderna, consciente e desenvolvida, traz inúmeros benefícios. Seja nas indústrias, pela utilização de resíduos potencialmente recicláveis colocados no processo de produção, como pela criação de novas oportunidades de emprego e geração de renda. Com isso ganha também o meio ambiente, amenizando a superlotação nos aterros sanitários, preservando os recursos naturais do planeta e melhorando as condições da saúde pública. Aspecto de relevada importância na relação custo/benefício é a intensificação da economia local. Assim como as indústrias, é importante que o poder público, incentive e implemente ações no processo de reciclagem sendo o método mais antigo de reciclagem, a compostagem, que é uma alternativa de grande importância para a comunidade brasileira que, com suas características tropicais, 65% do lixo urbano é formado de matéria orgânica.
Resultante de material orgânico temos também o fertilizante organomineral, cujo composto é melhorado através de nutrientes minerais. Sendo aplicado principalmente na agricultura, horticultura, fruticultura, cafeicultura e pastagens, o produto é considerado: agronomicamente viável, ecologicamente correto e economicamente rentável.