Alunos de escola pública do Ceará criam filtro sustentável para famílias de baixa renda

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Os estudantes se apaixonaram pelo projeto e o aprimoraram após a Feira de Ciências
Foto: Arquivo pessoal

Os estudantes Yuri Carvalho e Rebeca Rocha venceram a Feira de Ciências da escola com o projeto de um filtro sustentável. Agora, eles buscam parceria com o governo do Ceará para ajudar famílias que não têm acesso à água potável e levar a inovação para mais pessoas.
“Em nossa escola, em Maracanaú (CE), existe uma acirrada competição na gincana, e o diretor estrategicamente colocou a prova de projeto científico como a que valia mais pontos. Então, nos empenhamos muito no projeto e ganhamos”, disse Yuri à Tribuna do Ceará.
Os estudantes se apaixonaram pelo projeto e o aprimoraram após a Feira de Ciências. Yuri e Rebeca contam com a orientação da professora de Química, Suiane Alves. “A finalidade é promover aceso à água de qualidade aos cidadãos das comunidades mais carentes e melhorar a qualidade da água distribuída pela Cagece, a qual tem um alto teor de cloro, o que em longo prazo pode levar a doenças”, explicou Yuri.
Inicialmente, o filtro seria feito com lenha de cajueiro, mas o carvão gerado causaria impactos ambientais. A dupla resolveu produzi-lo a partir de casca de coco. Yuri pesquisou na internet e conheceu uma empresa desperdiçava as cascas. O estudante coloca a casca em uma máquina com oxigênio controlado, quase a vácuo, e dessa forma consegue o carvão que precisa.
Para produzir um filtro, é necessário um investimento de R$ 70. Os estudantes testaram o projeto e comprovaram a potabilidade da água após passar pelo filtro. “Acreditamos que é um grande programa de saúde preventivo, pois sabe-se que na maioria do interior do estado as pessoas bebem água de poços ou cisterna. A qual não passa por um tratamento prévio que garantirá a potabilidade”.
(Via Razões Para Acreditar)

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