Segundo Martins, Ribeiro (1995, p.6) “o sistema ecológico já não suporta as agressões que lhe são feitas (…) chegamos ao confronto entre a continuidade do desenvolvimento econômico e a do sistema ecológico”.
Uma das maneiras de se tentar reverter ou diminuir os impactos desse aquecimento global e da devastação que o próprio homem causou ao meio ambiente é a partir do desenvolvimento sustentável, que concilia crescimento econômico, preservação do meio ambiente e melhoria das condições sociais. A definição mais comumente aceita, criada em 1987, na Comissão Brundtland, determina que o desenvolvimento sustentável é aquele que “satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades”, ou seja, a sociedade precisa deixar o antropocentrismo e começar a pensar na vidas futuras, utilizar os recursos que ainda estão disponíveis pensando em como economizá-los para prolongar o seu uso.
Outra maneira de contribuir para o desenvolvimento do planeta é com a sustentabilidade empresarial, que segundo o Instituto Ethos, consiste em “assegurar o sucesso do negócio a longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade, um meio ambiente saudável e uma sociedade estável”.
Segundo URSINI e BRUNO (2002, pg. 32) espera-se cada vez mais que as organizações sejam capazes de reconhecer seus impactos ambientais, econômicos e sociais e que construam relacionamentos com os chamados stakeholders (sociedade, público interno, fornecedores, clientes).
É necessário uma nova postura diante do meio ambiente, tratá-lo como participante da sociedade e não como um meio exploratório, denunciar o desmatamento e as queimadas, economizar ao máximo os recursos que são finitos,como água e energia elétrica, elaborar projetos que façam com que o meio ambiente cresça e com que o nosso planeta se torne um planeta sustentável.
Referências Bibliográficas