Como Engenheira Ambiental, eu queria que minha profissão não fosse necessária. Porque como uma grande verdade, é preciso que se tenha consciência dos seus próprios atos.
Eu não queria ser mais uma, a ter que provar e lembrar a nossa sociedade, que todo ser humano deveria ter em seu DNA, o amor pela vida e pela natureza. E hoje, eu me sinto com este dever. Embora não fosse o meu desejo e de ninguém neste mundo. A nossa causa é em favor da sobrevivência, e nós portadores da racionalidade não nos comprometemos com isso. Precisamos ser lembrados que é necessário conservar nosso bem maior, que é fundamental valorizar a harmonia da atividade humana com a conservação da biodiversidade, e que o uso racional dos recursos naturais é em favor de benefícios para os cidadãos de hoje e das futuras gerações.
Hoje me sinto de coração aberto, impulsionada a defender o que nos resta. E felizmente espero ter chegado a esta vida, em tempo de salvar o nosso planeta que esta literalmente à deriva no espaço. Comprometo-me que por toda minha jornada nesta terra, antes de emitir qualquer palavra, pensamento ou resíduo, vou pensar nas gerações futuras. E enquanto eu tiver forças pra abraçar esta causa, vou me dedicar às pesquisas e a busca de soluções para sempre melhorar.
Portanto é imprescindível que formem seres humanos dotados desses deveres. Que a educação ambiental, seja à base de todo caráter. E nunca, deixem de acreditar que nossa profissão está aqui para lembrar o mundo que ainda tem jeito!
Autora: Adriana Mendes Pereira