Vejo a pedra do anel
Percebo a floresta refletida nela!
No lilás, as folhas verdes
No lilás, os galhos
No lilás, o espaço entre os ramos
Na pequenina pedra extraída do ventre da terra
Projeta-se sem delongas a natureza viva da superfície
Sempre de novo, o dentro-fora
A ametista como oráculo
Que a tudo contém
O vento se revela
No movimento das folhas
Espelhadas no brilho vivo
De tudo que um dia foi
E no futuro-luz que voltará a ser.
Maristela Elicker Dauve