E quando ao turbulento rio desse meu desejo
Você abriu seus braços
Tornou-se minha paixão remanso
E a corrente, que até então revolta
Carregava as minhas margens
E tristemente se fechava em charcos
Vi tornar-se água clara
Transparente e viva
Fecundando os campos
Serenamente
Se dirigindo ao mar.
Autor: Maurício Victor de Uzeda