“E a vida, o que é?”: entre a contemplação medieval da natureza e a ética da responsabilidade de Hans Jonas

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Autora: Ivone Aparecida Dias

E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão…
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo…

(Gonzaguinha)

A letra da música de Gonzaguinha expressa um profundo e inquietante questionamento: o que é a vida? É um nada, tudo, uma gota, um oceano, um tempo passado, presente, umética da responsabilidade devir? O que é, afinal, a vida? Não é fácil encontrar respostas a essa pergunta. E também não é objetivo deste texto. Queremos, tão somente, apresentar algumas reflexões sobre a necessidade de se pensar sobre essa questão para, desse modo, tomar posicionamentos frente ao que estamos fazendo e o que podemos e devemos fazer em relação à Vida. Nesse sentido, a intenção do texto é a seguinte: apresentar uma articulação sobre a atitude contemplativa dos medievais diante da regularidade dinâmica do curso da vida natural no presente vivido, bem como indicar alguns aspectos da ética da responsabilidade de Hans Jonas e sua luta pela defesa da existência da vida no presente e para o futuro.

Leia o texto completo


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