A dona Tereza dá um jeito de reciclar tudo o que cai nas mãos dela, com criatividade e muito bom gosto, por sinal. Ela está mais do que certa quando diz que é possível reciclar tudo.
A história de vida de Tereza, dona de um sorriso tímido, mas doce como açúcar, faz a gente acreditar naquilo que ela acredita.
A página do Facebook SP Invisível bateu um papo com a catadora de recicláveis. Tereza contou que cata tudo o que encontra. Ela não pensa duas vezes em reaproveitar coisas que para a maioria das pessoas não têm mais utilidade.
“Dá pra reciclar tudo! Nada é descartado. Essa saia, por exemplo, ela era um guarda-chuva. Olha que linda que ela é! Eu reciclo a vida toda, desde criança eu pego as coisas e criei minha família toda com dinheiro da reciclagem”, afirmou ela.
Tereza fala isso sem usar força de expressão. Ela acolheu 42 crianças e adolescentes que moravam em situação de rua. Todos eles, além dos filhos biológicos, muito bem cuidados com o dinheiro da reciclagem.
O maior sonho de Tereza é que os catadores sejam remunerados dignamente pelo trabalho deles. Alguns filhos dela viraram catadores, por isso mais do que nunca Tereza deseja salários dignos para esses profissionais, tão importantes para a sociedade. Ela também tem filhos que se formaram advogados e engenheiros.
Independentemente do caminho que cada filho escolheu, Tereza formou uma família unida, com filhos que se apoiam mutuamente. “Aí quando um precisa do outro a gente ajuda!”, disse ela toda orgulhosa da família que criou sozinha.
Confira a postagem na íntegra:
“Dá pra reciclar tudo! Nada é descartado. Essa saia, por exemplo, ela era um guarda-chuva. Olha que linda que ela é! Eu reciclo a vida toda, desde criança eu pego as coisas e criei minha família toda com dinheiro da reciclagem. Meu nome é Tereza.
Eu cato tudo: comecei catando café quando era criança, catei latinha, plástico, pessoas… É, eu catei pessoas. Tem mais de 42 meninos que foram criados por mim que eu tirei da rua e trouxe pra casa. Além desses, tem mais os biológicos. Tudo com dinheiro da reciclagem!
Meu sonho é que os catadores sejam remunerados dignamente pelo trabalho deles. Eu fico muito orgulhosa de ver esse movimento aqui hoje porque eles estão continuando o meu sonho. Tem muito filho meu aqui, nem todos, mas tem muito menino que eu tirei da rua e hoje tá aqui lutando pelos direitos dos catadores.
Só que foi bom que nem todos viraram catadores, aí a gente consegue criar uma rede: tenho filho advogado, engenheiro, catador, tem de tudo. Aí quando um precisa do outro, a gente ajuda!”
crédito da foto: SP Invisível/Facebook/Reprodução
A página do Facebook SP Invisível bateu um papo com a catadora de recicláveis. Tereza contou que cata tudo o que encontra. Ela não pensa duas vezes em reaproveitar coisas que para a maioria das pessoas não têm mais utilidade.
“Dá pra reciclar tudo! Nada é descartado. Essa saia, por exemplo, ela era um guarda-chuva. Olha que linda que ela é! Eu reciclo a vida toda, desde criança eu pego as coisas e criei minha família toda com dinheiro da reciclagem”, afirmou ela.
Tereza fala isso sem usar força de expressão. Ela acolheu 42 crianças e adolescentes que moravam em situação de rua. Todos eles, além dos filhos biológicos, muito bem cuidados com o dinheiro da reciclagem.
O maior sonho de Tereza é que os catadores sejam remunerados dignamente pelo trabalho deles. Alguns filhos dela viraram catadores, por isso mais do que nunca Tereza deseja salários dignos para esses profissionais, tão importantes para a sociedade. Ela também tem filhos que se formaram advogados e engenheiros.
Independentemente do caminho que cada filho escolheu, Tereza formou uma família unida, com filhos que se apoiam mutuamente. “Aí quando um precisa do outro a gente ajuda!”, disse ela toda orgulhosa da família que criou sozinha.
Confira a postagem na íntegra:
“Dá pra reciclar tudo! Nada é descartado. Essa saia, por exemplo, ela era um guarda-chuva. Olha que linda que ela é! Eu reciclo a vida toda, desde criança eu pego as coisas e criei minha família toda com dinheiro da reciclagem. Meu nome é Tereza.
Eu cato tudo: comecei catando café quando era criança, catei latinha, plástico, pessoas… É, eu catei pessoas. Tem mais de 42 meninos que foram criados por mim que eu tirei da rua e trouxe pra casa. Além desses, tem mais os biológicos. Tudo com dinheiro da reciclagem!
Meu sonho é que os catadores sejam remunerados dignamente pelo trabalho deles. Eu fico muito orgulhosa de ver esse movimento aqui hoje porque eles estão continuando o meu sonho. Tem muito filho meu aqui, nem todos, mas tem muito menino que eu tirei da rua e hoje tá aqui lutando pelos direitos dos catadores.
Só que foi bom que nem todos viraram catadores, aí a gente consegue criar uma rede: tenho filho advogado, engenheiro, catador, tem de tudo. Aí quando um precisa do outro, a gente ajuda!”
crédito da foto: SP Invisível/Facebook/Reprodução