Rã Golias

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Em Guiné Equatorial está
A bela e maior rã do mundo.
Conraua Goliath (meu Deus!)
Que nome esquisito, confuso.

Em zoológicos, hoje, há poucos.
Desse gigante animal selvagem.
Seu consumo (também) diminui.
Suas vidas, suas (nossas) paisagens.

Torturadas, amarradas pelas pernas.
Vendidas são em varas de bambu.
Igual à restaurante japonês
O povo vai pedir o animal cru?

Predadores, “pecadores” de animais.
Matam (ainda) a floresta tropical.
Que droga, que fim… (triste sina).
Morrer assim (pra mim) não é normal.

Governos! Que inferno consumista.
Vivem pássaros e pequenos roedores.
Há vidas perdendo seus valores.
Satisfazendo tantos colecionadores.

Não há sabor, não há valor que justifique.
Matar matas e a grande rã (tão bela).
Mexam seus braços e passos (por favor).
Antes que todas morram (tristes) na panela.

Autora: Rosi Cheque

A poesia "Rã Golias" foi inspirada na matéria “GUINÉ EQUATORIAL: Em busca da rã gigante – uma agitada jornada pelas florestas africanas”, de Haroldo Castro e publicada na revista Planeta.

A poesia está no livro RETRATO, de Rosi Cheque – jornalista e educomunicadora ambiental. O livro RETRATO tem o objetivo principal de despertar a consciência conservacionista em relação aos escassos e tão ameaçados recursos naturais do País, bem como construção da cidadania, ética e cultura de paz.

Informações: http://www.allprinteditora.com.br/catalogo2/retrato.htm
Contato com a autora: rosicheque@gmail.com

 

 

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