Para eliminar as chances de fracasso evite a descontinuidade dos processos de negociação, utilizado algumas táticas.
Internalizaçao das estratégias: a Internalizaçao das estratégias de gerenciamento de conflitos ambientais ainda está longe de acontecer, em face das dificuldades apresentadas pelas partes para o mapeamento de seus objetivos e respectivas ações.
Comitê organizador: este tem a função de impedir a inércia do processo de negociação entre as partes, além de promover a integração dos vários componentes do conflito. Para obter resultados, é bom que o comitê apresente níveis flexíveis e dinâmicos; as responsabilidades sejam divididas e os resultados sofram avaliações constantes.
Fortalecimento da capacidade local: o objetivo da resolução de um conflito ambiental, não é simplesmente chegar ao consenso e propôr um acordo que ponha fim às negociações. É importante que as recomendações sejam internalizadas, que as capacidades locais e a participação saiam fortalecidas. Para alcançar as metas, a equipe não deve resolver todos os assuntos, sozinha, mas sim aproveitar as capacidades locais, criando espaço para sua atuação. Assim após o término das negociações as partes poderão continuar agindo em relação aos conflitos ambientais de forma preventiva.
Mapeamento do conflito: o mapeamento do conflito é uma das etapas fundamentais para a continuidade dos processos de negociação. Ao mapear adequada e objetivamente todos os requisitos essenciais do conflito em análise facilita-se o encaminhamento do consenso – e chega-se mais próximo do sucesso na negociação.
Erros de implementação, de estratégias: o erro é elemento básico para promover o crescimento, portanto é imprescindível a identificação para aprender com eles.
O sucesso da Gestão Ambiental precisa levar em consideração todas as possibilidades. A análise histórica é um dos melhores recursos para se evitar a repetição de equívocos, de planejamentos inadequados e de processo de resolução de conflitos ambientais sem fundamentação na realidade objetiva.
Chances de sucesso:
- Estimule a participação;
- Busque pontos de consenso;
- Desenvolva a confiança;
- Faça alianças;
- Evite polarização;
- Promova concessões;
- estabeleça compromissos por escrito, que fortalecem a cooperação;
- Sustente a credibilidade, respondendo aos compromissos de forma efetiva e ágil;
- Mantenha todos informados do que esta acontecendo;
- Confie nos métodos e estratégias que empregar;
- Dedicação plena;
- Faça provisões financeiras suficientes;
Anatomia das crises
Crise é sinônimo de oportunidade. A crise de conflitos divide-se em três partes: identificação da estrutura, intensificação de sua estrutura, e redução das causas.
Identificação da Estrutura
Uma crise começa quando uma das partes não dimensiona ou falha em prever as consequências de suas ações sobre o meio onde outros poderes (organizados ou informais) se encontram em reação.
A crise é composta por três fatores: conhecimento apenas parcial das ações ofensivas e defensivas; tempo reduzido para a tomada de decisão; acentuado nível de incerteza.
Intensificação da Crise
O conflito acirra-se e aumentam as incertezas e dificuldades para deliberar também efetivamente os resultados das negociações. Consequência: as hostilidades crescem. As possibilidades de negociações são comprometidas pela falta de tempo, perplexidade, dificuldades de alinhas valores e pela redução de sentimentos. Este estágio ocorre subsequente à constatação da crise.
Redução da Causa Motora da Crise
Administração da crise reduzindo-se a causa motora. Para contornar a crise empregamos quatro abordagens:
- Controle dos pontos dissenso
- Redução do poder de decisão e de relação das partes, possibilitando consultas e deliberação sobre resultados.
- Avaliação das informações e das possibilidades de deliberação das partes.
- Estabelecimento do nível de flexibilidade, com geração de opções para negociação.
Fatores Importantes
Alguns fatores são fundamentais para controlar uma crise: fator tempo, habilidade de condução .